sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Vocação III

Nesse post,partilho com vocês o test munho do chamado de um rapaz ao sacerdócio.
Espero que todos encontrem seu lugar na Igreja,para servir a Deus e aos irmãos!!!

Perguntaram-me se eu gostava de chocolate...

O chamado é um mistério. Mas, para mim é ainda mais misterioso como recebi o convite para participar de um curso em um seminário menor que fica a 16 horas da minha cidade natal. Nasci em Reynosa, Tamaulipas (México), que faz fronteira com o estado do Texas, Estados Unidos. Tenho a alegria de pertencer a uma família de sete irmãos. Coube a mim ser o menor de todos. Agradeço a Deus que nunca deixou de me dar carinho e amor no lar. A formação que meus pais deram a toda a família foi sempre muito religiosa. Um dos meus irmãos entrou para o seminário diocesano no estado do México, mas depois de um tempo saiu. Não tenho lembrança disto, pois era muito pequeno. O que mais lembro deste tempo são as reuniões familiares. Já em casa, pela diferença de idades, nunca pudemos viver juntos. Quando nasci meu irmão mais velho já estava casado e meus outros irmãos começaram a faculdade. Por isso, o que mais esperava era o Natal e os momentos de reunião familiar. Esperava cada fim de semana com muita ansiedade, sobretudo, quando sabia que meus irmãos vinham de Monterrey onde estudavam.


Estudei o ensino fundamental com as irmãs salesianas de Dom Bosco onde meus irmãos estudaram também. Como era o menor recebi toda a fama dos meus irmãos. Graças a Deus todos passaram como bons estudantes. Das madres religiosas lembro, sobretudo, da alegria. Sor Consuelo (qepd) era verdadeiramente uma irmã que irradiava o amor de Deus.


Surge um convite


Foi neste ambiente tão sadio de um menino de ensino fundamental onde surgiu “do nada”, um convite para participar do cursilho de verão do seminário menor dos Legionários de Cristo. Para meus pais, para mim e para meus irmãos foi toda uma surpresa. Alguns amigos dos meus pais tinham um filho seminarista lá e tiveram a maravilhosa ideia de me convidar. Estamos falando do ano de 1990. Nenhum dos meus familiares conhecia a Legião de Cristo nem eu sabia a diferença entre um sacerdote diocesano e um religioso. Um religioso legionário me mostrou algumas fotos do seminário. Não lembro quem era e nem de onde era. Apenas tenho uma vaga imagem do sorriso e do traje preto que eu nunca tinha visto. “Pois, vamos lá. Passar um verão ali não faz mal a ninguém.” Isto foi em março. O convite era para o mês de julho. No final de junho veio outro legionário. Meus pais me perguntaram qual era minha decisão. Disse a eles que já não me interessava mais e que poderiam ir falar com o padre. “Você vai e fale com ele, pois o fez vir da cidade do México e diga ao menos obrigado”, disseram meus pais. Fui mal humorado porque estava jogando com meu sobrinho. Além disso, sabia que era pouco educado ficar dizendo sempre não. Quando o cumprimentei a primeira coisa que disse era que não queria ir e o motivo era porque não gostava. Cumprimentou-me com cortesia perguntando-me: “Qual é o sabor que você mais gosta?” Eu disse que era de chocolate. “Você iria gostar de chocolate sem nunca ter provado?”. Eu disse: “Acho que não”. “Então -me disse- deveria fazer a experiência e ver se gosta do seminário. Depois você pode dizer se gosta ou não”. Era um argumento irrefutável e me fez mudar de opinião.



O início de um caminho contínuo


No dia 2 de julho de 1990, estava com minhas malas no seminário menor dos Legionários de Cristo no México D.F., a 16 horas da minha cidade. Vivi quatro anos em meio a uma grande alegria. Dessa geração estão sendo ordenados agora cinco ou seis companheiros. O seminário menor

Mons. Airton com os novos diáconos, os padres Aurélio Dávila, LC (esquerda) e Demetrio Navarrete, LC (direita).

é alegria, jogo, aprender o que significa ter Cristo como amigo, decisão vocacional, crescimento e muito estudo. Sou muito grato a todos meus formadores desse período e rezo muito por todo o trabalho que fazem. Agradeço muito aos meus pais que me apoiaram em todo momento; também a meus irmãos que pouco a pouco entenderam tanto minha vocação como o chamado de Deus na infância. Não posso esquecer esses momentos em que pude ir a minha casa e estar novamente nessas reuniões familiares que sempre gostei desde pequeno.


Ao terminar meus estudos na escola apostólica decidi iniciar o noviciado em Monterrey, México onde estive por um ano e terminei meu segundo ano de noviciado em São Paulo (Brasil). Depois cursei meus estudos humanísticos em Salamanca, Espanha. Terminando esses dois anos colaborei na sede da direção geral em Roma enquanto realizava os estudos de filosofia. Depois tive a oportunidade de trabalhar como formador em nossos seminários menores no México, D.F. e como orientador de jovens no colégio Cumbres da mesma cidade. Terminei a formação em filosofia no Ateneo Pontifício Regina Apostolorum em Roma, onde também iniciei a teologia.


E vivo plenamente feliz


Olhando para trás posso dizer que Deus não me deixou apegar a nenhum lugar, desde de pequeno. Me quer sempre disponível e onde eu possa ajudá-lo segundo minhas forças. Agradeço a Deus por tudo o que colocou em meu caminho. Mas, agradeço especialmente duas coisas: a oportunidade de ter sempre alguns superiores em minha vida religiosa que foram verdadeiramente amigos e irmãos. Em todos encontrei o bom Pastor do evangelho. E a segunda graça foi poder colaborar na sede da direção geral da Legião de Cristo em Roma.


Sempre me fazem algumas perguntas: Nunca ficou triste? Nunca pensou em voltar e terminar com tudo? Estas perguntas podem se resumir em uma: Você era feliz? É uma pergunta pelo verdadeiro sentido da vida. Sempre respondi: como posso pensar em voltar ou deixar tudo se verdadeiramente estou feliz no caminho que Deus escolheu para mim? As dificuldades existem em qualquer caminho. Nosso problema é que às vezes confundimos ausência de dificuldades com “estar bem” ou felicidade. Mas, esta não é a lógica da vida. A felicidade não está fora, mas dentro. Graças a Deus tenho a oportunidade de trabalhar diretamente com jovens e na oportunidade de poder oferecer este tipo de vida a muitos jovens. Alguns a aceitam, outros depois de um tempo caminham, mas também há muitos que continuam neste chamado com uma grande alegria.


PE. DEMETRIO NAVARRETE DE LA O nasceu no dia 24 de novembro de 1978 em Reynosa, Tamaulipas (México). Entrou para o Centro Vocacional do Ajusco em 1990. Fez o noviciado em Monterrey e São Paulo, depois continuou sua formação no Centro de Humanidades Clássicas em Salamanca, Espanha. Trabalhou como formador em três seminários menores e também como orientador no ensino médio Cumbres Lomas no México, D.F. Atualmente desempenha seu apostolado na pastoral juvenil e vocacional nas cidades de Curitiba, São José dos Pinhais e Campo Largo no estado do Paraná, Brasil. É licenciado em filosofia pelo Ateneo Pontifício Regina Apostolorum de Roma, onde realizou os estudos de teologia.

http://www.regnumchristi.org/por/articulos/articulo.phtml?id=28523&se=362&ca=969&te=707

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Vocação II

Hoje,vou partilhar com vocês uma formação do portal Canção Nova sobre a vida religiosa:

Vida Religiosa

É comum associar a expressão “vida religiosa” a uma vida reclusa, como a das freiras enclausuradas. Mas, na verdade, toda pessoa que crê no Pai do céu, no Seu projeto, no destino que Ele traçou para as criaturas, obviamente deve ter uma vida religiosa. Não se pode conhecer uma verdade, acreditar nela e não se pronunciar a respeito. Há de haver uma reação. Portanto, acreditamos que vida religiosa é aquela que todos nós devemos viver.


Conhecendo o mistério da magnífica criação do mundo, conhecendo as nossas falhas, conhecendo a misericórdia divina, através da Bíblia e, principalmente, através dos relatos da Paixão de Jesus Cristo, que veio ao mundo para nos remir de nossas faltas e para nos ensinar a construir a felicidade, temos de tomar uma atitude com relação a tudo isso e essa atitude é a nossa vida religiosa. Religião é palavra oriunda do latim (re+ligare) e significa “religação, nova ligação”, ligação do que foi quebrado e restaurado.


Para o cristão, a Ressurreição é a etapa conclusiva da salvação. No Evangelho, encontramos o fato, a dinâmica e todo o objetivo da vida que, em Maria, se realiza de maneira plena e livre. Nosso destino é um novo céu, não um céu "lá em cima", porque céu não é um lugar, mas um estado.


Maria Santíssima é o modelo do perfeito discípulo. A sua vida foi toda uma vida religiosa, não fora do mundo, mas atuante no mundo, para Deus e pelos irmãos. Na atitude da Virgem Maria, ser humano realizado, toda pessoa encontra inspiração de vida, fé e amor: o projeto se torna realidade; o mal é vencido; o amor triunfa.


Vida religiosa é isto: é o indivíduo ver, em cada momento e em cada circunstância de sua vida, a presença amorosa de Deus e responder a esse amor, não importa o que der e vier, como “a serva do Senhor”: faça-se em mim segundo a Vossa vontade. E dentre aqueles que vivem uma vida religiosa nós rezamos especialmente por todos os que têm uma vida consagrada, contemplativa ou não, os religiosos que, seguindo aos conselhos evangélicos da pobreza, obediência e castidade, se colocam mais proximamente na radicalidade do serviço e do anúncio do Evangelho ao mundo.


Que os religiosos, os frades, as freiras, os monjes e as monjas possam crescer cada vez mais no testemunho e na ação pastoral da Igreja de Cristo.



Padre Wagner Augusto Portugal
Vigário Judicial de Campanha (MG)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Vocação I


Já que estamos falando de vocação,vamos ver uma formação e um vídeo sobre matrimônio

O Sacramento do Matrimônio

Os Sacramentos se destinam ao culto a ser prestado a Deus, à edificação e ao crescimento da Igreja, à santificação dos homens e à mudança radical da própria sociedade humana, como conseqüência.
Como sinais – destinam-se também à instrução dos fiéis, supõem a fé, mas ao mesmo tempo também a alimentam, fortalecem e exprimem. Como sinais característicos insinuam a graça que significam, produzem e conferem.
A graça sacramental apela para uma resposta pessoal e só produz o pleno efeito, quando houver essa resposta integral, mediante a aceitação da “missão” que cada Sacramento confia a quem o recebe, por uma vida cristã de sinceridade e total adesão.
Sacramentos, teologicamente falando, são sinais que simbolizam a graça que produzem e conferem. Os Sacramentos produzem até bem mais do que significam. Por exemplo: o óleo, na Unção dos Enfermos, insinua medicamento e cura, mas o efeito do Sacramento vai bem além: perdoa até mesmo os pecados de quem estiver disposto para tanto e sem a possibilidade da reconciliação sacramental.
São gestos concretos de amor do Cristo, feitos, um dia, em favor dos homens e, hoje e agora, repetidos para mim, através da Igreja. Os gestos amorosos de Cristo perduram para todo o sempre pelo fato de Ele ser Deus. São aplicados, aqui e agora, através de gestos, palavras, pessoas e sinais. Cada gesto, cada palavra, cada pessoa, a comunidade ali presente, encerra algo desse amor misericordioso e salvífico do Cristo.
Os Sacramentos nos dão a possibilidade concreta e palpável de encontrá-lo por meio dos sinais eficazes, que Ele mesmo ou a Igreja fixaram para esse fim. Encontro-O, vejo-O: batizando, curando, alimentando, perdoando, abençoando e visitando os casais, chamando para o ministério ordenado, conclamando para o testemunho de fé através dos sinais sacramentais, através de pessoas e palavras...
Os Sacramentos nos dão uma certa antecipação dos bens futuros. Em cada um deles aparece o apelo para a transcendência do Reino e “um pedacinho de saudade” desse Reino...
Por exemplo: quando se desfruta da união familiar no Matrimônio, nos vem à lembrança a grande família dos filhos de Deus, que um dia há de estar reunida na Casa do Pai, para louvá-lo por toda a eternidade.
Primeiramente, recordamos o grande amor com que Cristo amou a Igreja e se entregou por ela: foi um amor de altruísmo, de doação desinteressada e dolorosa. Foi uma entrega de vida até à morte de Cruz.
Dessa entrega amorosa nasceu a Igreja, nasceu essa multidão de filhos de Deus “não nascidos do sangue nem da vontade da carne nem da vontade do homem, mas de Deus” (Jo 1,13).
O Matrimônio simboliza esse amor de doação e participa de sua eficácia. Deverá ser para as nubentes, igualmente uma entrega generosa, desinteressada e vital. Essa entrega amorosa e permanente terá também a sua fecundidade própria.
Na História da Salvação Deus fez muitas alianças (berit) com o seu povo escolhido. Essas alianças conclamavam para a responsabilidade recíproca dos “aliados” (Deus e o homem) e santificavam o povo, abrindo-lhe até o íntimo, o coração de Deus. O Matrimônio atualiza essas alianças, participando de suas bênçãos, de todos os demais efeitos. O casal assume uma responsabilidade recíproca que enriquece a ambos e os integra em uma comunidade de vida.
Esta aliança – como as de Deus com o povo – será selada com um juramento que dura para todo o sempre. É uma aliança de amor, permanente, íntimo e abençoado.
Cristo nasceu no âmbito de uma família humana, amparou as famílias do seu tempo, visitando-as e abençoando-as. O Matrimônio garante essa atuação de Cristo no seio da família que nasce. Ele estará presente também ali para apoiar, para abençoar, para fortalecer no amor e para sustentar nos momentos difíceis. A presença da Igreja, através do ministro e da comunidade dos fiéis, simboliza e garante essa presença de Cristo.
Vários são os gestos, os símbolos sacramentais no Matrimônio: o dar-se as mãos, as palavras do juramento recíproco de amor e fidelidade, a doação ou entrega, a vida comum. Tudo isto apela para uma realidade viva e concreta.
A graça sacramental possibilita e garante ao casal o apoio recíproco e multiforme, a fidelidade inquebrantável ao compromisso assumido, o clima de amor desinteressado, que regerá a doação e entrega, a verdadeira fraternidade que será a maior riqueza da vida em comum. Por tudo isto essa união conjugal, por certo, não deixará de ser fecunda, auferindo da riqueza de Cristo na Cruz a sua força maior.
No Matrimônio, os próprios nubentes são os ministros. Como é sabido, isso acontece pelo fato de participarem do sacerdócio de Cristo pelo Batismo e demais Sacramentos.
Uma vez que ambos são os ministros do Sacramento, a Igreja lhes pede o que solicita aos demais ministros “sacramentais”: fé, estado de graça, vivência cristã. Que os noivos tenham consciência dessa responsabilidade.
A vida de amor familiar, que brota do Matrimônio, apela para o momento final e culminante da História, quando “Deus será tudo em todos” (1Cor 15,28). Os nubentes deveriam estar conscientes também disso... Lá viveremos a vida familiar em plenitude.






Cardeal Eusébio Scheid
Arcebispo do Rio de Janeiro

Vídeo

http://www.youtube.com/watch?v=8u-BBi7-6Aw

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Qual é o seu lugar?

O poeta Vinícius de Moraes dizia que "a vida é a arte do encontro,apesar de tantos desencontros pela vida".Realmente tenho que concordar com ele,afinal a nossa vida se move a partir de encontrar-se com algo,com alguém ou consigo mesmo.Às vezes,essas situações são rotineiras e teoricamente não mudam em nada nossa vida,por exemplo,sair de casa de manhã e se encontrar com o jornaleiro da esquina,com o cachorro do vizinho,etc.Há momentos em que esse encontro é um divisor de águas,como por acaso dar um encontrão em quem será um dia o amor de sua vida.
Bom falemos do nosso encontro com Deus..."ah,eu encontrei Cristo na minha vida" sério??Então pega a Bíblia,lá nos evangelhos...isso...vai folheando e lendo alguns trechos onde várias pessoas encontraram Jesus e conta quantas realmente foram tocadas por Ele.por incrível que pareça,são poucas.Agora se você prestar atenção,tem muitos que encontraram Jesus e suas vidas não mudaram em nada,como por exemplo,os fariseus,os sacerdotes da época,o jovem rico,Herodes,e por ai vai...
O verdadeiro encontro com Cristo nos transforma,não de um dia para o outro,mas provoca em nós uma sede de ser melhor.E nós somente coneguimos entrar nesse processo de mudança a partir do momento em que servimos a Deus no lugar em que Ele nos confiou desde toda a eternidade.E aí,qual é o lugar?Aí entra a VOCAÇÃO de cada um.
Deus fundou uma Igreja para que nela possamos caminhar com Ele e convidar mais almas a caminhar também.Nessa Igreja,que é Corpo Místico do Cristo,tem várias formas de servir,e com certeza,TODO MUNDO tem um lugar dentro.
Você ainda não sabe qual é o seu lugar na Igreja?Reze,busque ouvir a vontade de Deus e conheça um pouco cada vocação específica:MATRIMÔNIO,SACERDÓCIO E CELIBATO.Dentro dessas vocações há também movimentos,comunidades,ordens e congregações com diversos carismas,é só procurar que você vai encontrar não só o seu lugar na Igreja,mas a forma de encontrar-se sempre com o Cristo no seu coração!

Pelo Reino de Cristo à Glória de Deus!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Clara de Assis,irmã de toda irmã!


Hoje é dia de Santa Clara de Assis,grande amiga de São Francisco e também exemplo de obediência,pobreza e castidade.
Aprendamos com ela a dar o nosso tudo à Vontade de Deus!!

Aí vai uma formação relacionada à santa:

Santa Clara de Assis
Fundadora da Segunda Ordem das Franciscanas, as Clarissas Pobres, mística e padroeira da televisão.
Nasceu na Itália em 11 de julho de 1194 de um nobre chamado Faverone Offreducio Ortolanadi Fiumi. Impressionada com os sermões de São Francisco de Assis durante a quaresma de 1212, ela entrou para um convento beneditino e recebeu o habito das mãos de São Francisco de Assis no Domingo de Ramos. Ela ficou no convento beneditino perto de Bastia onde foi acompanhada de sua irmã Agnes. Em 1215,Clara moveu-se para uma casa ao lado da igreja de São Damiano e tornou-se superiora da comunidade cada vez maior e lá ficou por 40 anos. Ela fundou então a Ordem da Clarissas Pobres, e ela foi acompanhada por sua mãe, sua irmã Beatriz e três membros da família Ubaldini de Florença.
O Papa Inocêncio III ( 1198-1216) deu a elas a regra da pobreza absoluta, uma regra mantida por Clara nos anos seguintes. Outros conventos foram fundados e a Ordem floresceu por toda a Itália. Santa Clara era visitada por membros do alto clero e oficiais seculares por causa da sua sabedoria. Antes dela falecer já haviam conventos da Ordem por toda a Itália, França e Alemanha. Santa Clara fez vários milagres inclusive salvando a cidade de Assis do exército do Imperador Frederico II (1220-1250). Ela defendeu seu convento dirigindo milhões de cigarras (insetos) contra os Sarracenos. Quando estava no final de sua vida ela teve uma visão da Missa de sua cama. Por causa deste seu poder místico ela é considerada a padroeira da moderna televisão.
Ela morreu em 11 de agosto e foi canonizada dois anos mais tarde em 1255.
Clara é padroeira da cidade de Assisi, dos cegos, das lavadeiras e dos vidraceiros e pintores em vidros. Suas relíquias estão na Igreja de Santa Clara em Assis desde 1260. Na arte litúrgica católica ela é mostrada como uma Irmã Clarissa Pobre, as vezes carregando algumas cigarras.


http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=4636

Para as moças em discernimento,tem um vídeo bem bonitinho das Clarissas capuchinhas de Flores da Cunha

http://www.youtube.com/watch?v=OYKNJPj_pTE

Pelo Reino de Cristo à Glória de Deus!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Maternidade

Gente,novamente fiquei fora do ar,mas por um justíssimo motivo: a chegada do meu pequeno José Francisco,dia 13/07.Passamos por algumas situações conturbadas,mas no fim,Deus fez maravilhas,como sempre!!!Obrigada a todos os que rezaram,nos ajudaram de tantas formas,Deus cubra a todos de bençãos!!!

Em breve volto com mais formações!!!